Sempre tive uma visão muito pessoal quando o assunto são as pessoas em minha vida. Postagens atrás eu comentei que adoro fazer e manter meus amigos. Não espero que eles venham me faltar pra mostrar a eles a importância que eles tem na minha vida. Não bajulo, apenas estou sempre atenta ao que eles precisam e se estiver ao meu alcance faço sem piscar e também sei dar um "não" quando não posso ajudá-los. Se forem meus amigos como sei que são saberão que não estou negando porque quero e sim porque não posso no momento.
Às vezes há obstáculos que me impedem de ser mais presente do que sou, como a distância por exemplo ou até mesmo a vida que toma rumos e não depende não só da própria pessoa mas sim de duas, talvez três ou quatro. Não é toda a esposa que aceita a amizade do marido com uma mulher por mais fraterna que seja. Ainda bem que esse é um caso super isolado; tenho amigos casados e que as esposas são minhas amigas tanto quanto.
Hoje fiquei sabendo que um amigo me deixou... aliás ele se foi em setembro passado de uma forma tão brutal que nem quero lembrar de como aconteceu a partida dele... Hoje tomei o dia pra ficar lembrando de tudo desde o comecinho. Foi mais ou menos nessa época, festa do Padroeiro da Igreja do Largo de Bangu (São Sebastião). Fui lembrando de qual foi a conversa, das vezes seguidas que nos encontramos, do primeiro beijo, da música que tocava, tudo veio num detalhismo que só se encontra em filmes ou quando a cena é muito recente... só que tdo isso aconteceu a mais ou menos dez anos. O mais engraçado disso tudo é que, apesar de setembro do ano passado ter sido um mês SUPER pauleira pra mim eu lembrei do aniversário dele (24/09), vindo umas recordações não tão grandes e profundas como as de hoje. Talvez se não fosse a distância ele não teria se perdido tanto e eu o teria ajudado de alguma forma... Hoje sou apenas tristeza; MUITA trsiteza que daqui a algum tempo, não sei quanto, se transformará em saudade e, essa sim, vai doer pra sempre. Como eu disse no começo não tenho o costume de comprovar ou checar a importância e o valor das pessoas depois que a perco. Valorizo agora. A dor de perdê-las com certeza é maior mas isso faz com que as pessoas não desapareçam da nossa memória e nem sumam do coração.
Revi imagens dele... um aniversário... tão em paz e feliz... é assim que o vejo e sinto agora... a ficha caiu finalmente e nesse momento choro o que o choque da notícia logo de manhã me impediu de chorar... minha cabeça parece que passou um furacão de flashes que não consigo mais ordenar e as filmagens que assisti só fizeram fixar mais ainda seu sorriso alto, suas brincadeiras bobas pra provocar meu ciúme e o bico que você fazia quando eu conseguia fazer o mesmo com você... obrigada Renato por ter marcado a minha vida de forma tão profunda. Saudades demais, nem sei como vou viver com ela... só tenho uma certeza: você estará sempre no meu coração e nas minhas orações. Fica com Deus, "meu gato"; que Ele ajude-o a encontrar seu caminho de paz e saiba que onde estiver foi e será sempre muito amado.