Ei, psiu!

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O ANJO DOS ESQUECIDOS

A coisa de uns cinco anos atrás (26 de novembro de 2005) me baixou um momento "escritora de contos sobrenaturais". Não sei a que ponto foi esse tipo de "inspiração" mas hoje, relendo esse meu conto, sinto que algo me tocou na hora que escrevi. Sem querer ser pretenciosa, gostei muito do resultado. Espero que vocês gostem também.


"O ANJO DOS ESQUECIDOS"

O jovem doutor havia acabado de se formar! Estudou durante anos na mais famosa Universidade do país, estagiando nos grandes hospitais. Criado na riqueza, um dos seus maiores sonhos era levar seus conhecimentos a pessoas pobres de lugares remotos. E logo que conquistou seu diploma, assim o fez.
 
Encontrou um vilarejo próximo ao litoral com pouco mais de 50 famílias na cidade e algumas na região rural bem próxima onde à produção principal era de trigo. O jovem médico alugou uma casa pequena, porém confortável com uma sala onde seria seu consultório, um quarto com banheiro, uma cozinha e uma garagem. Perfeita para um rapaz solteiro em início de carreira. Localizava-se após o trigal, a alguns quilômetros da cidade e das casas das redondezas. O seu único bem era um carro simples. Tinha ganhado um carro 0km de presente dos seus pais quando se formou, mas precisando de dinheiro para a “vida nova” que teria, vendeu-o e comprou um mais modesto e que agüentaria com certeza as condições do solo local.

 
Em poucos meses já tinha a total confiança dos moradores da região! Era muito procurado, desde a uma simples gripe a picada de cobra. Os casos mais graves que necessitavam intervenções cirúrgicas, ele não hesitava em levar o paciente até a cidade mais próxima onde teria maior atenção e melhor atendimento. Era conhecido como “O anjo dos esquecidos”!
 
Numa noite tempestuosa, o doutor Daniel já tinha se recolhido. O vento soprava violentamente no trigal que pareciam que iriam voar a qualquer momento, fazendo o trigo envergar e ter suas folhas cortadas pelos grossos pingos de chuva. Era a trilha sonora de um verdadeiro filme de terror. O relógio na cabeceira da cama indicava pouco mais de 23 horas e a chuva não dava nenhum sinal que iria cessar. Daniel sonhava quando ouviu um som bem longe, como batidas na porta e uma voz muito fina. Quem seria naquela hora e com aquele tempo? Levantou-se e foi em direção a porta: “Com certeza é um sonho; sinto meu corpo muito pesado”, assim pensava o jovem enquanto dava passos em direção a porta. Uma menina, molhada até os ossos, tremia e chorava pedindo socorro:

-- Doutor! Salve minha mãezinha!

-- O que está dizendo menina? Quem é você e de onde veio?

-- Moro na primeira casa após o trigal, no outro lado do ribeirão! Minha mãe está morrendo! Precisamos ir logo a pé, pois o carro não pode cortar caminho pela plantação! Por favor, por caridade, me ajude! Minha mãe vai morrer!

A menina tinha razão. O local era muito acidentado e com aquela chuva a ponte que cortava o ribeirão poderia ceder graças à chuva e a fragilidade da estrada sem asfalto.

-- Venha! Não podemos perder tempo!
 
Dizendo isso, a menina correu em direção ao trigal feito louca sem olhar para trás. O médico ainda chamou pela menina, mas foi em vão. Teve apenas o ímpeto de pegar a maleta de primeiro socorros. Ele foi seguindo a criança pelo meio do trigal sob forte tempestade que parecia ter aumentado. Apenas os raios mostravam a direção que a menina tinha tomado, pois a escuridão era assustadora. Depois de aproximadamente uma hora correndo ele avistou uma casinha de pau a pique iluminada apenas pela fraca luz de uma vela em um dos poucos cômodos. No canto de onde deveria ser a sala estava uma senhora muito fraca, aparentando desnutrição, deitava em uma desconfortável cama de madeira e panos grossos, sem nenhum colchão. Ao seu lado uma cadeira, um prato, um garfo e raspas de comida que deveriam estar ali, no mínimo a uns quatro dias.
 
Os poucos móveis cheiravam a mofo e tudo parecia muito sombrio. Se ele não tivesse visto a menina entrar na casa e encontrado a pobre senhora nunca imaginaria que naquela velha tapera poderia morar alguém. Trouxe um cantil, a maleta com alguns remédios e algumas frutas, que foram amassadas com o garfo no prato que ele lavou com alguma água do cantil. Essa romaria para salvar a pobre senhora tomou a noite toda, ao ponto que ele esqueceu da menina.
Na manhã seguinte, pouco antes das nove e trinta, a mulher acordou ainda muito fraca, mas ao ver o médico sentado ao seu lado no chão e com a cabeça em cima da cama dormindo profundamente, ergueu a mão e acariciou seus cabelos tentando acordá-lo.

-- O que faz aqui meu jovem?

-- Nossa! -- Disse sonolento -- Que bom vê-la reagindo! Juro que pensei que a perderia! Vou para a cidade entrar em contato com o hospital da capital para interná-la, pois sua saúde inspira cuidados! Estava fraca e desnutrida. Não sei o que seria se a menina não tivesse pedido socorro!

-- E nesse fim de mundo alguém conseguiu me encontrar? Moro sozinha, não sei como me achou!

-- Pois agradeça a coragem de sua filha que cruzou todo o trigal a minha procura debaixo de uma tempestade que, de tão horrível, poucos homens se arriscariam sair de casa seja para o que fosse!

Ao dizer isso, a mulher ergueu o tronco da cama numa velocidade que o seu corpo não a permitia naquele momento. Seus olhos saltavam das órbitas e seus lábios tremiam...

-- Não consigo entender... A Marcinha?... Como era essa menina?

Vendo que a mulher fez a pergunta com os olhos rasos d’água, Daniel foi o mais cuidadoso possível ao descrevê-la, mas não tinha prestado muita atenção na menina:

-- Só me lembro que ela tinha os olhos grandes e castanhos como os seus, cabelos negros e compridos e a pele bem alva...

-- IMPOSSÍVEL!!! -- Interrompeu a senhora com um grito de incredulidade e dor! Chorava copiosamente sem conseguir pronunciar algo compreensível.
 
Encontrou forças para erguer o braço e apontar para uma cortina no outro lado da sala. Olhando apavorada para o médico disse em voz baixa com medo:
 
-- Minha Márcia me deixou a uns seis dias! Nesse prato estava a última refeição que fiz para ela. Minha Marcinha trouxe o prato até aqui ainda cheio para que eu pudesse comer as sobras e também não ficar com fome, me deu um beijo na testa, foi para o quarto e nunca mais a vi. Não conseguia me levantar desde então e toda vez que eu a chamava não tinha resposta. Não sei o que aconteceu!

Ouvindo isso, Daniel em um impulso maior que seu pavor, se dirigiu à cortina e a levantou. Levou as mãos à boca e arregalou os olhos querendo ter certeza daquilo que via: A menina que o chamara na noite anterior estava deitada de lado voltada para a porta em uma cama improvisada com os cabelos e o rosto completmente encharcados; suas pernas e braços tinham arranhões e cortes como se tivesse corrido no meio do mato desesperadamente. Seu vestidinho azul desbotado, o mesmo que usava no dia que foi chamá-lo, estava ainda muito molhado e colado ao corpo que já apresentando sinais de decomposição. Seus olhos voltados para a porta pareciam vigiar a mãe dali do seu simples quartinho. Em suas mãos um galho de trigo e um pequeno papel com uma mensagem que fez o médico, que apenas acreditava no corpo físico e em tudo aquilo que tinha aprendido na Universidade, dobrar os joelhos e chorar feito criança com a pequena folha colada ao rosto. Nela apenas garatujas firmes, porém compreensíveis descreviam o sentimento da menina que, agora, estava ali inerte:

-- Obrigada meu anjo... Deus lhe pague!

Beijo na boca dos Gatos, Abracinhos nas Amigatas e, hoje, esse post vai especialmente para o meu Tio Orandir! Feliz Aniversário Tio!!!

domingo, 22 de agosto de 2010

JULGAMENTO MARCADO


* 22/05/1983 - † 05/11/2002

Pra quem não conhece a princesa da foto, a "menina dos olhos" aí, ela se chama Thays Coppola Rupp, barbaramente assassinada em 2002 pelo pai do filho que ela esperava. Não lembro da data certa mas lembro exatamente da minha reação quando li esse caso pela primeira vez. Pesquisei em todas as fontes possíveis e em todas elas encontrei o nome de Maria José que depois se transformou em Zezé e em dias a minha Mammys Zezé... Falei com ela apenas duas vezes por telefone durante o período que ela estava no encalço do "monstro". Uma das vezes foi no aniversário dela... fiquei meio sem jeito de desejar "felicidades" a alguém que perdeu um pedação do coração, mas ao atender ouvi do outro lado uma voz que tinha e passava muita força! Acho que só as mães tem esse dom, afinal ela tem mais dois filhos (o Arthur e a Marina) que além de sentirem a dor de perder uma irmã de forma tão covarde ainda tinham que dar apoio a mãe que se negava a definhar mas que a dor tinha deixado seqüelas invisíveis para os olhos mas marcantes pra quem as careregava.

No fim de 2006 ficamos na expectativa do "Linha Direta", programa da "Vênus Platinada", exibir o caso que contaria a história de Thays e de todo o crime, Programado para ser o último progrma do ano, eu tinha feito a maior propaganda para que na quinta feira após a novela os meus amigos reais e virtuais não ligassem em outro canal que não fosse do jornalístico. Pois bem... decepção geral quando, no lugar do caso de Thays, exibiram um "Linha Direta - Justiça" com a história do Bandido da Luz Vermelha! Confesso que chorei de raiva e decepção! Entrei na internet pra esbravejar quando, vejam só, a Mammys Zezé tinha sofrido uma espécie de atentado! Foi agredida fisicamente e ameaçada caso ela "continuasse com a perseguição ao 'pobrezinho' e 'injustiçado' Nimai" (odeio dizer o nome desse verme...). Apesar disso tudo a força dessa mulher é no mínimo inigualável. Não só ela continuou, como fotografou as marcas da agressão e foi a polícia sem mesmo ter provas concretas de quem a agrediu. Estava bem claro que ela não pararia. Mal sabiam os agressores que o atentado só serviu de combustível para que ela continuasse.

Fiz uma dúzia de contas de e-mail para enviar um dúzia de mensagens mostrando minha total indignação com relação ao boicote do programa, que por acaso eles estavam esperando que o que aconteceu com a Mammys se tornasse mais "um dos casos" do programa para que eles tomassem uma providência, (lembro de pessoas que mandaram as fotos que a Zezé tirou das marcas e escoriações) que se eles não se contentavam de ver a filha morta se queriam ver a mãe também achando que esqueceríamos do fato... eu sei que dei uma esculhambada delicada em todos os e-mails que enviei e, que bom, só voltou um (ou seja, onze foram aceitos! Rsss) isso sem contar os demais que, como eu, ficaram com a bunda na poltrona esperando o programa e ficaram com gostinho de revolta e decepção na boca! Durante os quase quatro meses do programa em férias cobramos incessantemente que, pelo menos, o primeiro programa de 2007 fosse o de Thays,

AMÉM! Foi logo o primeiro programa e exclusivo para o caso, já que por episódio eram exibidos dois casos.
LINHA DIRETA: Caso Thays Coppola Rupp (Os links do Youtube, dividido em três vídeos)





Mais uma vez convoquei todos de todas as formas, dizendo uma história (que se não for verdade pelo menos foi uma "mentirinha de fins positivos" Rsss) que dependendo da audiência o caso é melhor avaliado por conta do clamor e comoção dos telespectadores... Tá, sou péssima mentirosa, mas acho que por essa Deus me perdoa e não me leva pro inferno por conta disso! Rsssssss
O programa já tinha uma boa audiência mas acho que naquele dia estava especial. Não houve um único conhecido que não tivesse comentado no dia seguinte sobre o assunto e me pedindo o endereço da comunidade do Orkut dedicada a Thays para conhecer melhor a história, acompanhar as investigações e conhecer a Zezé. Poucos dias depois da exibição do programa o verme foi encontrado escondido feito um rato que é na Espanha e logo trazido para o Brasil.

Hoje, fazendo uma visitinha nas minhas comunidades, dou de cara com a seguinte notícia: "O ÚNICO suspeito de matar THAYS COPPOLA RUPP;  VISUAMBHARA DHASA GUTIERREZ VARGAS (NIMAI), foi pronunciado por crime Hediondo e vai a jurí em Parati RJ DIA 01/12/2010 - 10 hs."

Caramba! Que alívio! Valeu tudo! Agora contar com a VERDADEIRA justiça! Aquela que não tem brechas e nem aumente mais a dor que essa mãe carrega a quase oito anos com a ausência da filha.



Hoje, ainda na minha "fuçação" vi as cartas psicografadas de Thays. É uma forma de dar paz a essa mãe que lutou tanto tirando forças de onde só Deus sabe. A primeira delas:


MÃE,



QUE SAUDADE!!



EU NÃO QUERO FALAR DE TRISTEZAS, NÃO QUERO FALAR DE A VOLÊNCIA DE TER SIDO ARRANCADA DE REPENTE DO CORPO FÍSICO, POIS SÃO COISAS QUE AINDA ME FAZEM MAL,SÓ QUERO FALAR DA SAUDADE QUE SINTO,QUERO DIZER QUE TE AMO E TE ADMIRO, MUITAS VEZES ME SENTI CULPADA POR TE VER SOFRER, MUITAS VEZES ME QUESTIONEI PORQUE CONFIEI EM PESSOAS ERRADAS, PORQUE NÃO VI A MALDADE ESTAMPADA EM SEUS OLHOS, PORQUE NÃO PERCEBI A AMEAÇA EM SUAS PALAVRAS, SÃO MUITOS QUESTIONAMENTOS, QUE SÓ AGORA NA MATURIDADE QUE ADQUIRI CONSIGO PERCEBER, NADA TEM HAVER COM DESTINO, NADA TEM HAVER COM ACASO, SEI QUE PODIA SER TUDO DIFERENTE...



NÃO PODEMOS VOLTAR, NÃO PODEMOS RETROCEDER, PODEMOS SIM ACEITAR E AGRADEÇER AS DÁDIVAS QUE TENHO RECEBIDO DESDE QUE CHEGUEI AQUI, RECEBO CARINHO E ORIENTAÇÃO, RECEBO COLO SEMPRE QUE PRECISO, AGORA PRECISO MENOS,MAS QUANDO CHEGUEI,ERA CONSTANTEMENTE SOCORRIDA E ACOLHIDA.



NÃO TENHO MAIS TEMPO, SÓ QUERO QUE SAIBA QUE SUPERO A CADA DIA, VOU DANDO PEQUENOS PASSOS, MAS CAMINHO PARA MINHA EVOLUÇÃO, ESTOUEM UM LINDO JARDIM, BRINCO COM AS CRIANÇAS E ELAS ME FAZEM SORRIR, NÃO FIQUE ASSIM, PROCURE ALGO QUE TE FAÇA SORRIR, NÃO QUERO TE REENCONTRAR AGORA, VC TEM MUITO POR FAZER, CONTINUE LUTANDO POR JUSTIÇA, A LEI DOS HOMENS É MUITO FALHA,PRECISAMOS DE VC LUTANDO,LUTE TAMBÉM PELOS QUE NÃO TEM QUEM LUTE POR ELES, NÃO DIGA PALAVRAS DE REVOLTA, DIGA PALAVRAS DE AMOR, PARA QUE EU POSSA CONTINUAR BUSCANDO MINHA PAZ. COISAS MATERIAIS VÃO EMBORA, SE ACABAM, SÃO EMPRESTADAS, NADA É NOSSO NA TERRA, NÃO TEM IMPORTANCIA,QUANDO SE CHEGA AQUI,NOS ARREPENDEMOS DE NÃO TER CULTIVADO MAIS OUTROS BENS, OUTROS VALORES.



TE AMO MUITO.



SUA FILHA



THAYS
 
Psicografia de Thays em 28/05/2009 recebida pela Vó Maria
Visitem o blog http://vomariaconga.blogspot.com/
Casa Espiritualista Vó Maria amor e amparo, Diadema, São Paulo, Brazil


E, mais uma vez, mostrando a exemplar força dessa mãe guerreira, vai a mensagem em seu perfil que, depois da notícia do julgamento divulgada, achei mais do que justo publicá-la também...



* Quando minha filha se foi, eu passei por várias fases: desespero, dor, ódio, luta, solidão, impotência, tudo e mais um pouco que nem vale a pena dizer aqui.



Depois de muito, muito tempo e com a pessoa abençoada que está me orientando espiritualmente, me ensinado a ter a verdadeira fé, eu estou mudando, abrindo os olhos para a vida.



Graças a fé eu descobri que tudo foi um grande aprendizado.



Tudo o que aconteceu teve um motivo que está além de nosso entendimento, porém, está próximo de nossa aceitação.



Minha filha segue em paz sua vida, que continua em outra dimensão.



E eu não preciso sentir saudades, ela está no melhor lugar do mundo, eu tenho mais é que seguir minha vida aqui, com superação, para conseguir ao término dela, continuar a viver, também, em outra dimensão.



Para que isso tudo possa acontecer, tem que haver mudanças.



E elas já começaram.



Obrigada meu Pai, obrigada minha Mãe, obrigada a todos os orixás da Umbanda, aos mentores espirituais e a minha Vó Maria.



*Obrigada Thays por tanto ensinamento, tanta paz e tanta luz!



Saudades saudáveis!



Para sempre vou te amar!
 

Beijo na Boca dos Gatos, Abracinho nas Amigatas e hoje um especial no Coração da Mammys Zezé! Deus te abençoe agora e sempre! Independente da distância que nos separa, conta comigo pra tudo, ok? Te amo demais!

sábado, 21 de agosto de 2010

O PODER DO PERDÃO

Li esse texto e vi a necessidade de publicá-lo:





A vida é cheia de surpresas, de altos e baixos, mas não devemos nos desesperar, pois no final sempre há uma luz no fim do túnel; ou seja, Deus existe e está do lado daqueles que realmente O busca e acredita que Ele pode amparar e auxiliar.

Estes últimos dias eu estava passando por um problema muito sério que estava me deixando muito triste e preocupada, confesso que senti-me injustiçada e ofendida. Uma pessoa me acusou de algo que eu não havia feito. Claro que eu fui super educada e expliquei a situação,porém a pessoa ainda não acreditou em mim.

Quando foi na noite de sábado Deus falou claramente comigo para que eu pudesse confiar Nele e tirar a raiva de dentro do meu coração. Foi algo lindo que Deus fez em meu coração. Eu consegui tirar a ira, a raiva e a mágoa e entender que a pessoa é tão falha quanto eu e que logo tudo iria ficar bem. No domingo a noite, Deus me incomodou para que eu fosse até essa pessoa e mesmo que eu não tenha feito nada, pedisse perdão a ela.

Então eu obedeci a voz de Deus, fui até essa pessoa e lhe pedi perdão, disse que jamais quis prejudicá-la e que nós somos filhas de Deus e temos que caminhar juntas. Ela me abraço tão forte e me pediu perdão também. Juntas choramos e tudo ficou bem.

E o perdão tem o poder de curar, de restaurar, de limpar a alma e o coração. Contudo, aprendi que nem sempre quem está errado é quem pede perdão, as vezes é o contrário e fllui maravilhosamente com a graça e bondade de Deus.

Perdoai uns aos outros, eis a oração que Jesus nos ensinou e isso é um fato e realmente aocnteceu em minha vida.

Hoje estou me sentindo leve, livre e maravilhosamente abençoada por Deus. Obrigada Senhor por e ensinar a perdoar, eu te amo.!!!!!

PATRICIA PESSOA
Publicado no Recanto das Letras em 02/07/2007



Hoje, durante uma conversa no MSN, devo ter ouvido umas cinco vezes "desculpas" por uma coisinha boba que aconteceu comigo no início do mês... pequeno agora mas que no momento me chateou demais; só que quando aceitei as desculpas parece que tudo aquilo que outrora me magoava deu uma relevada, uma leveza...

Quase que no mesmo período precisei exercitar o perdão a uma pessoa que me fez muito mal MESMO! Uma pessoa que agrediu verbal e até fisicamente num momento de ira simplesmente desnecessário. Um ciúme besta que não tinha motivo e só causou o fim de uma amizade e o afastamento de pessoas que eu gostava muito, no caso os irmãos e a mãe dele. Aí, no fim do mês passado, descubro que ele está entre a vida e a morte no hospital, meio desacordado e que as duas palavras que ele conseguia falar eram os nomes da mãe e o meu... Não sabia o que pensar além da certeza que deveria esquecer o ódio que semeei or tantos anos e vê-lo. Chegando lá sentei-me ao lado da sua cama e desandei a falar, falar e falar... coisas que brotavam da boca e não se contentavam ficar por muito tempo lá dentro e saltavam como se tudo que eu dissesse fossem gotas de um remédio que milagrosamente o tirasse daquela cama. Senti pena dele e pressa de ver aquela situação se findar. Lembro-me que a últimas coisas que disse foi "sinto muito por alguma coisa e te perdoo", e logo após senti as mãos dele apertando a mão que eu o segurava. Um "sim" silencioso e ao mesmo tempo ensurdecedor me inundou de paz e ao mesmo tempo me aliviou a alma uma tonelada. Como é bom perdoar! Hoje ele está muito melhor, sem sequelas e prestes a ir para o quarto daqui a alguns dias! Tão bom saber que, de certa forma, fiz parte desse "milagre". Digo e repito: Perdoar é MUITO bom!

Já o perdão de hoje, o motivo foi muito menor, mas o perdão não descrimina proporção. Ele aceita as desculpas por atos pequenos, grandes, imensos e o melhor: Ele é bem maior que tudo isso e ainda te faz crescer junto! Estou aqui mais animada conversando com o meu "perdoado", feliz e com a sensação de dever cumprido! Se vou me arrepender amanhã de tê-lo perdoado? Jamais! Não posso me entristecer ou me penar pelos erros e defeito dos outros e sim aperfeiçoar minhas qualidades e tirar experiência dos MEUS erros. No mais, deixa a vida rolar! Como diz o meu padrinho "Quem não morre, não vê Deus", então vamos viver, correr riscos e, acima de tudo, estar pronta para perdoar... SEMPRE que possível!


Beijo na boca dos Gatos e Abracinho nas Amigatas!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ESTOU "NAQUELES DIAS"...

... que se não falar, me abrir, acabo implodindo.


Estou triste sem saber exatamente com o quê (estranho, né?). Acho até um pecado da minha parte me sentir assim: Estou trabalhando no que gosto, tenho apoio da direção da escola, o trabalho está fluindo bem, minha família é perfeita, estou com saúde (tá... não muita, preciso de um check up, mas só a nivel de ter certeza que estou REALMENTE bem), tenho amigos maravilhosos e atenciosos... então pq me sinto assim? Faltando um pedaço?...

Onde será que está?...

Onde deixei?...

Será que roubaram enquanto eu dormia?...

Passei tanto tempo achando que "alma gêmea" era um termo pra vender livros de romances melosos ou argumentos que os apaixonados usavam quando queriam justificar do porquê não conseguir viver sem uma pessoa. Só quie nesse mesmo tempo fui chegando a conclusão que, a cada dia que passa, a "bandinha da nossa laranja" é mais necessária do que nunca, nem que seja para te complementar, tirar seu fôlego de uma forma gostosa e acrescentar sorrisos a cada manhã. Claro que tudo isso vem com um pacotinho de problemas individuais e, no futuro, alguns conjuntos... mas tem graça viver só de soluções?

Dia desses encontrei um colega do meu ginásio (E.M. Henrique de Magalhães... UFA! Põe tempo nisso...), dizendo que estava casado e tudo mais. Quando disse que estava solteira não pretendia me casar nunca, ele me deu tantos exemplos de como é bom se unir a alguém que aconteceu algo que pouquíssimas vezes aconteceu em minha vida: Invejei-o. Uma "invejinha branca", de desejar boa sorte a ele e querer só a metade da felicidade que ele conquistou naquilo que ele se propôs (casar). Não quero e nunca me vi casada, mas seria muita hipocrisia da minha parte depois de tudo que escrevi dizer que não quero nesse momento uma pessoa pra conversar, contar e dividir minhas vivências e ele as dele, sem o compromisso e cobranças de fazer isso só por "obrigação matrimonial" ou "pq vc é minha mulher". Fazer isso porque é bom... e pronto!

Sei que não procuro ou quando procuro vou nos lugares que não seriam exatamente os certos (legal.. tá agora no meu Media Player tocando "Patience" do Guns 'N Roses... pra quem conhece a tradução vai a pergunta: Será um sinal? Rsssss) mas, continuando, não busco, não me desespero em procurar. Queria que fosse algo natural tipo um olhar, um papo, uma amizade gostosa, uma afinidade não que automática pois seria muito artificial (até porque isso é coisa de novela), mas que fosse fulminante com o tempo ou que ambos fossem conquistados todos os dias (lá vai meu lado Hollywoodiano falando de novo... "Como se fosse a primeira vez" não tem nada com isso, né? Rssss).

Coragem... estou precisando dela agora... nada de Tequila pra isso! Rssss... (apesar de não ser uma má ideia! Rsss) mas queria TANTO dizer o que sinto a uma pessoa (SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM, senhoras e senhores, tem alguém sim que chacoalha as estruturas aqui... já falei dele aqui no Cantinho) e isso já rola a um bom tempo... lembra dos "lugares errados"? Então! Foi lá que achei, só que ele, a princípio,  não me vê de outra forma que não seja "amiga", e como diz o MM "homem amigo de mulher é irmão ou cabelereiro" e, pelo que sei, ele não entende nada de cabelos. To levando na sacanagem pra ver se rio um pouco mais disso tudo e esqueço desse "pseudo-emo-sofrimento" que resolveu se emboletar em mim. Xô zikizira! Se for pra ficar que me traga algo de bom! Coragem de pegar o telefone, dizer "vamos sair" e nessa saída ir na base do ou dá ou desce! Como diz a Ana Lúcia "o não eu já tenho, então o que vier é lucro" (Viu como tenho amigos legais e inspirados? Em um único parágrafo falei o nome de dois! Rsss)

Alguém tem uma garrafinha de José Cuervo pra me ceder? (De cara limpa ainda é meio complicado pra mim! Rssss)

Encontrei exatamente o que quero falar pra ele...


Profundo? Com certeza! E acima de tudo verdadeiro. Já gostava muito dessa música nessa versão. Agora então, com "motivo social"...


Beijo na boca dos gatos e abracinhos nas amigatas!