... que se não falar, me abrir, acabo implodindo.
Estou triste sem saber exatamente com o quê (estranho, né?). Acho até um pecado da minha parte me sentir assim: Estou trabalhando no que gosto, tenho apoio da direção da escola, o trabalho está fluindo bem, minha família é perfeita, estou com saúde (tá... não muita, preciso de um check up, mas só a nivel de ter certeza que estou REALMENTE bem), tenho amigos maravilhosos e atenciosos... então pq me sinto assim? Faltando um pedaço?...
Onde será que está?...
Onde deixei?...
Será que roubaram enquanto eu dormia?...
Passei tanto tempo achando que "alma gêmea" era um termo pra vender livros de romances melosos ou argumentos que os apaixonados usavam quando queriam justificar do porquê não conseguir viver sem uma pessoa. Só quie nesse mesmo tempo fui chegando a conclusão que, a cada dia que passa, a "bandinha da nossa laranja" é mais necessária do que nunca, nem que seja para te complementar, tirar seu fôlego de uma forma gostosa e acrescentar sorrisos a cada manhã. Claro que tudo isso vem com um pacotinho de problemas individuais e, no futuro, alguns conjuntos... mas tem graça viver só de soluções?
Dia desses encontrei um colega do meu ginásio (E.M. Henrique de Magalhães... UFA! Põe tempo nisso...), dizendo que estava casado e tudo mais. Quando disse que estava solteira não pretendia me casar nunca, ele me deu tantos exemplos de como é bom se unir a alguém que aconteceu algo que pouquíssimas vezes aconteceu em minha vida: Invejei-o. Uma "invejinha branca", de desejar boa sorte a ele e querer só a metade da felicidade que ele conquistou naquilo que ele se propôs (casar). Não quero e nunca me vi casada, mas seria muita hipocrisia da minha parte depois de tudo que escrevi dizer que não quero nesse momento uma pessoa pra conversar, contar e dividir minhas vivências e ele as dele, sem o compromisso e cobranças de fazer isso só por "obrigação matrimonial" ou "pq vc é minha mulher". Fazer isso porque é bom... e pronto!
Sei que não procuro ou quando procuro vou nos lugares que não seriam exatamente os certos (legal.. tá agora no meu Media Player tocando "Patience" do Guns 'N Roses... pra quem conhece a tradução vai a pergunta: Será um sinal? Rsssss) mas, continuando, não busco, não me desespero em procurar. Queria que fosse algo natural tipo um olhar, um papo, uma amizade gostosa, uma afinidade não que automática pois seria muito artificial (até porque isso é coisa de novela), mas que fosse fulminante com o tempo ou que ambos fossem conquistados todos os dias (lá vai meu lado Hollywoodiano falando de novo... "Como se fosse a primeira vez" não tem nada com isso, né? Rssss).
Coragem... estou precisando dela agora... nada de Tequila pra isso! Rssss... (apesar de não ser uma má ideia! Rsss) mas queria TANTO dizer o que sinto a uma pessoa (SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM, senhoras e senhores, tem alguém sim que chacoalha as estruturas aqui... já falei dele aqui no Cantinho) e isso já rola a um bom tempo... lembra dos "lugares errados"? Então! Foi lá que achei, só que ele, a princípio, não me vê de outra forma que não seja "amiga", e como diz o MM "homem amigo de mulher é irmão ou cabelereiro" e, pelo que sei, ele não entende nada de cabelos. To levando na sacanagem pra ver se rio um pouco mais disso tudo e esqueço desse "pseudo-emo-sofrimento" que resolveu se emboletar em mim. Xô zikizira! Se for pra ficar que me traga algo de bom! Coragem de pegar o telefone, dizer "vamos sair" e nessa saída ir na base do ou dá ou desce! Como diz a Ana Lúcia "o não eu já tenho, então o que vier é lucro" (Viu como tenho amigos legais e inspirados? Em um único parágrafo falei o nome de dois! Rsss)
Alguém tem uma garrafinha de José Cuervo pra me ceder? (De cara limpa ainda é meio complicado pra mim! Rssss)
Encontrei exatamente o que quero falar pra ele...
Profundo? Com certeza! E acima de tudo verdadeiro. Já gostava muito dessa música nessa versão. Agora então, com "motivo social"...
Beijo na boca dos gatos e abracinhos nas amigatas!
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